Nos bastidores do Maracanã |
Pernambucano, 41 anos (18/6/1964), 1.84 m, 72 kg, Professor de Química e Matemática, casado, pai de 2 filhos e morador de Recife, Wilson é árbitro desde 1988.
As antigas peladas em Santa Cruz freqüentadas por Wilson tinha uma regra bem definida – quando um time perdia, alguém desse time apitava a pelada seguinte. “Eu sempre perdia”, sorri, relembrando os tempos de jogador sem muitos recursos. “Certo dia do ano de 1984, um senhor chamado Nezinho me viu apitando e me chamou pra fazer parte do grupo dele. Nezinho era árbitro de salão”, explicou. O dinheiro que Wilson ganhava apitando jogos do futsal tinha um destino nobre. “Esse dinheiro era para eu gastar com as namoradas”, revela, bem humorado.
Em poucos anos Wilson percebeu que seu novo ofício poderia lhe render muito mais frutos. Em 1988 entrou para o quadro nacional de futsal e decidiu fazer o curso de arbitragem de campo. Em 1990 já estava arbitrando Sport x América, jogo válido pela Série A da Federação Pernambucana.
Wilson expulsa jogador do Fla |
Com uma carreira em pura ascensão, Wilson foi árbitro Aspirante da Fifa nos anos de 1992 e 1993, chegando ao quadro máximo no ano seguinte, em 1994, quando inaugurou o escudo internacional no jogo de Copa Libertadores Olímpia 2 x 1 Cerro Porteño. Nesse mesmo ano sentiu o prazer de apitar um jogo entre seleções nacionais pela primeira vez. Brasil 2 x 0 Argentina. “Com Maradona e Cia”, conta orgulhoso. “Na época recebi muitas recomendações para que não expulsasse ninguém”. Tais recomendações foram ignoradas por Wilson. “Não sou político. Faço meu trabalho e vou embora. Não interessa quem esteja jogando, se merecer, vou expulsar”, afirma com firmeza.
Quando se fala em árbitros brasileiros em jogos internacionais, Wilson se destaca pela sua larga experiência mundo a fora. Participou dos Campeonatos Sub-17, no Peru e no Egito; dos Campeonatos Sub-20, no Chile, na Argentina e nos Emirados Árabes; da Copa Ouro, nos EUA; do Campeonato Universitário, na Itália e do Campeonato Japonês (J-League). “No Japão, apitei jogos do Bismarck, Bebeto, Zico, Cerezo e Cia”.
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Quando não está nos campos de futebol, Wilson gosta de estudar e dar aulas. Atualmente, Wilson está cursando o Mestrado em Química e pretende fechar a monografia em breve.
Graças à arbitragem, Wilson pôde conhecer o mundo e sua esposa. “Em 1997, durante as Eliminatórias para a Copa da França, apitei Peru x Bolívia. Na época, minha esposa era gerente do hotel em que fiquei hospedado”. No ano seguinte Wilson se casou com a moça.
Como um grande professor, Wilson deixa uma mensagem aos jovens árbitros: “Na arbitragem, o importante não é ter somente o conhecimento das regras, mas saber aplicar com inteligência este conhecimento”, ensinou.
Fonte: http://www.cartaovermelho.esp.br/
Quem é Romualdo Arpi Filho?
Nascido em Santos, em 07/01/1939, casado, pai de 3 filhos, corretor de imóveis, Romualdo, quando criança, jogava suas peladas em sua cidade natal. Aos 14 anos, Romualdo começou a apitar na várzea e aos 18 anos fez o curso da Federação Paulista de Futebol. Sua estréia oficial, porém, só aconteceu dois anos depois, em 1959. Em 1960, Ganso - apelido carinhoso pelo qual seus amigos o chamam, entrou para o quadro nacional e em 1963, com apenas 24 anos, para o quadro da FIFA. Porém, antes mesmo de receber o escudo da FIFA, o Romualdo já tinha sentido o gostinho de uma partida internacional. Seu primeiro jogo internacional aconteceu dois anos antes, em 1961, quando Armando Marques o levou para trabalhar no Torneio Internacional de Verão do Uruguai. Em Montevidéu, Romualdo dirigiu as partidas Nacional(URU) x Boca Juniors(ARG) e Boca Juniors(ARG) x Cerro(URU), apresentando um excelente desempenho
Tendo dirigido 254 partidas válidas por Campeonatos Brasileiros, sendo duas finais, em 1984 (Fluminense 0x0 Vasco) e 1985 (Bangu 1 x 1 Coritiba), Romualdo ocupa hoje a quinta colocação no ranking dos árbitros que mais apitaram jogos em Campeonatos Brasileiros. Pela Federação Paulista, dirigiu as finais de 1976 (Palmeiras 1x0 XV Piracicaba) e de 1979 (Corinthians 2x0 Ponte Preta).
Quando perguntado sobre os jogos mais importantes de sua carreira, Arppi Filho, como é conhecido mundo afora, não tem d·vida. "A final do Mundial Interclubes de 1984 (Independiente 1x0 Liverpool) e a finalíssima da Copa do Mundo do México, em 1986 (Argentina 3x2 Alemanha)", responde, de imediato. "A final da Copa do Mundo é meu jogo inesquecível", completa. Fechando seu currículo com chave de ouro, Romualdo ainda conta com três participações em olimpíadas (1968 - México, 1980 - Moscou e 1984 - Los Angeles).
Fonte: http://www.santosfc.com.br
Fonte: http://www.santosfc.com.br