terça-feira, 15 de março de 2011

A FERJ INVESTE INTELIGENTEMENTE EM NOVOS ÁRBITROS

A Federação Carioca de futebol, através de sua comissão de árbitros vem realizando um grande trabalho de formação, preparação e aproveitamento de jovens da arbitragem. O árbitro Pathrice Maia de apenas 26 anos comandou o clássico FLA-FLU do último domingo e foi muito bem.

Esperamos que outras federações sigam este belo exemplo!

Ver reportagem:

Pathrice Maia, de 26 anos, vai apitar o Fla-Flu deste domingo
Árbitro ganha sorteio e terá a chance de comandar o primeiro clássico da carreira neste domingo, no Engenhão



A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) realizou nesta sexta-feira o sorteio do quadro de árbitros para a terceira rodada da Taça Rio. Pathrice Maia, que tem 26 anos de idade, será o responsável por conduzir o Fla-Flu, auxiliado por Ricardo Maurício Ferreira de Almeida e Eduardo de Souza Couto.

O Fla-Flu será o primeiro clássico da carreira de Pathrice, que apita pela quinta vez neste Campeonato Carioca. Dos outros quatro jogos em que esteve em ação, dois envolveram times grandes: Flamengo x Volta Redonda e Vasco x Americano.

Apesar de pertencer ao quadro da CBF, Pathrice Maia jamais atuou na elite do futebol nacional. Em 2010, conduziu um jogo da Série B. Na Série A, esteve escalado apenas como reserva.

Luiz Antonio Silva Santos e Marcelo de Lima Henrique, árbitros que trabalharam, respectivamente, na semifinal e na final da Taça Guanabara, vão apitar jogos de times de menor investimento.

Fonte: http://globoesporte.globo.com

segunda-feira, 14 de março de 2011

Lourival Dias Lima Filho - Três anos de sua morte prematura

No dia 12/03/2008 em um acidente trágico morreu o árbitro Lourival Dias Lima Filho - o maior nome da arbitragem baiana nos últimos 15 anos. Seus amigos e admiradores sentem muito sua falta, pela sua simplicidade, honestidade e competência.

Tento aqui neste momento de saudade fazer uma simples homenagem colocando algo que relembre este grande profissional.












Reportagem sobre o acidente




No seriado Ó paí ó lourival foi o árbitro do BAVI

quinta-feira, 3 de março de 2011

Reportagem do IG: Veja bastidores da arbitragem da final da Taça Guanabara

Que bom que algumas federações investem realmente na arbitragem e dão suporte para que um bom trabalho seja realizado.




A arbitragem da final da Taça Guanabara, vencida no domingo pelo Flamengo, que enfrentou o Boavista no Engenhão, transcorreu sem maiores problemas. Mas, por trás da segurança de Marcelo de Lima Henrique e seus assistentes, há um exaustivo trabalho de treinamento e orientação para que, na hora do espetáculo, erros não ofusquem as estrelas de fato, os jogadores. A reportagem do iG obteve acesso exclusivo aos bastidores de toda a preparação para o confronto, que terminou 1 a 0 com gol de falta de Ronaldinho Gaúcho. O trabalho feito pela comissão de arbitragem (Coaf) da Federação do Rio (Ferj) aponta para uma profissionalização da categoria.

A preparação começou no sábado, com almoço na concentração, um hotel de gabarito na orla do Recreio dos Bandeirantes. Após a refeição com vista para o mar, um breve descanso antes de um treino com mais de duas horas de duração. A prática, realizada em um campo de um clube a dez minutos do hotel, englobou repetição de fundamentos, reprodução de situações de jogo e também adaptação ao novo sistema de comunicação no qual a Ferj investiu cerca de 90 mil euros. O aparato serve para proporcionar uma troca de informações em tempo real dos seis árbitros que atuam no campo – o Rio de Janeiro passou a usar dois árbitros adicionais atrás dos gols, medida que agora está sendo testada oficialmente com aval da Fifa –, além do chamado "quarto" árbitro.


"É uma iniciativa que veio para ficar. O equipamento é o mesmo usado pelos árbitros da Uefa", disse Jorge Rabello, presidente da Coaf, que há dois anos teve a ousadia de testar, por conta própria, dois árbitros extras atrás dos gols. A ideia deu certo e, neste Campeonato Carioca, a medida, antes usada apenas na fase final, vale para todos os jogos como teste oficial da Fifa, que avalia incluir os novos assistentes na Copa do Mundo de 2014.

Marcelo de Lima Henrique, árbitro da final da Taça Guanabara, elogiou a inclusão dos novos assistentes, e especialmente a concentração um dia antes da partidas, evitando problemas como o que sofreu em 2007. "Faz a diferença. Em 2007, antes de apitar a final, fui assaltado. Fui abordado por dois menores, que entraram no meu carro, roubaram todo o material e só consegui ir à delegacia prestar queixa e partir para apitar uma decisão com toda essa carga negativa", contou.

No vestiário da arbitragem, fica clara a tentativa de profissionalização. O preparador físico Paulo Barroso e o fisiologista Eric Godói fazem testes sistemáticos para medir frequência cardíaca, perda de peso e usam até GPS para verificar o deslocamento do árbitro na partida. "Estamos escrevendo um artigo e já observamos, por exemplo, que apenas os policiais do Bope trabalham com uma frequência cardíaca acima dos árbitros. O batimento cardíaco quando vão ao combate equivale ao dos árbitros quando entram em campo para enfrentar essa responsabilidade", explicou Barroso.

Nas gravações feitas pelo iG, polêmicas como a disputa pela bola da final entre Marcelo de Lima Henrique e os funcionários do Boavista, clube que teve um atleta expulso na partida. No fim, o árbitro teve a bola devolvida, após reclamar de falta de cordialidade. "No dia em que a bola do jogo não for do árbitro, acabou o futebol", comentou no vestiário.

A equipe de arbitragem que trabalhou no Engenhão teve como Marcelo de Lima Henrique como árbitro principal; Dibert Pedrosa e Luiz Antônio Muniz como assistentes; Carlos Eduardo Braga e Lenílton Rodrigues Júnior como árbitros adicionais; Agnaldo Xavier Farias como quarto árbitro (reserva do árbitro principal) e Marcelo Braz Mariano como segundo quarto árbitro (reserva dos assistentes). O técnico de arbitragem foi o vice-presidente da Coaf, José Carlos Santiago.

Fonte: http://esporte.ig.com.br